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Outubro Rosa: saiba o que é mito e verdade sobre câncer de mama

iG São Paulo

Homens também podem ter câncer de mama? Mulheres sem histórico familiar não precisam se preocupar com a doença? Tire suas dúvidas aqui

Outubro Rosa é o período criado para estimular a participação da população no controle do câncer de mama

Outubro Rosa é o período criado para estimular a participação da população no controle do câncer de mama

Foto: Pexels

Ao final do dia de hoje, 156 brasileiros terão recebido o diagnóstico de câncer de mama. Não, você não leu errado. São quase 60 mil novos casos por ano e a doença, apesar de ser majoritariamente feminina, ao contrário do que a maioria da população acredita, também pode acometer os homens.

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Esse, inclusive, é um dos grandes mitos que envolvem o câncer de mama. Mesmo sendo o tipo de tumor que mais mata mulheres em todo o mundo, a condição ainda é vista como um tabu pela sociedade e falta informação para que a prevenção e o diagnóstico precoce sejam feitos adequadamente.

Quanto mais o paciente souber sobre seu corpo e procurar ajuda, as chances de recuperação podem ser maiores. “A gente sabe que por ano entre 13 e 15 mil mulheres morrem de câncer de mama. O número assusta, mas sabemos também que quando uma mulher é recém-diagnosticada, apenas de 6 a 8% já recebem a notícia de câncer metastático [quando o estágio é mais avançado e atinge outros órgãos] logo de cara, e outras 8% que tiveram a doença precoce acabam desenvolvendo metástase”, explica Rafael Kaliks, oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Pensando em conscientizar a população a respeito do tema, o mês de outubro é chamado de “Outubro Rosa”, onde ações são promovidas em prol da saúde da mulher. Para entender melhor sobre essa doença, que corresponde a 22% das notificações de câncer que são registradas no País a cada ano, conforme informa o Instituto Nacional de Câncer (Inca), confira a lista abaixo com mitos e verdades sobre o tema.

Só tem câncer de mama quem tem histórico familiar.

Mito – Ser filha, irmã ou mãe de mulheres que tiveram câncer de mama pode elevar o risco de desenvolver a doença em 80%. Porém, nenhuma mulher está imune à doença. Apenas pelo fato de ser mulher, a chance de desenvolver o tumor é de 12%, independente de ter casos na família. A estimativa é de que uma em cada oito brasileiras de até 70 anos terão a condição.

Quanto menos a mulher menstruar menor é a chance de ter o câncer de mama: ter filhos até os 35 anos e amamentar podem ajudar na prevenção.

Verdade – Quanto menos a mulher for exposta aos hormônios estrogênio e progesterona, menores são as chances de ter a doença. Esses hormônios estão relacionados ao ciclo menstrual, então, quando a mulher amamenta seu filho, os ciclos são interrompidos. Quanto maior o período de amamentação e o de número de filhos até 35 anos, maior é a prevenção.

Uma vez curado, o câncer de mama não volta.

Mito – Cerca de 30% das pacientes que tiveram câncer de mama apresentam a progressão da doença e metástases, mesmo quando a doença é detectada precocemente. O tumor atinge outros órgãos, como ossos, pulmão e fígado.

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Não há tratamento para câncer de mama metastático.

Mito – Atualmente, com o avanço da ciência, é possível encontrar tratamentos e medicamentos que possibilitam o controle da doença por vários anos. Os efeitos colaterais das drogas mais novas também são menores, o que aumenta a qualidade de vida de quem tem a condição.

Obesidade e sedentarismo podem aumentar as chances de ter a doença.

Verdade – O excesso de peso, principalmente após a menopausa, pode fazer com que o tecido gorduroso que se acumula no corpo produza estrogênio e aumente as chances da doença. A falta de uma vida saudável, sem prática de exercícios também pode dar brechas para o desenvolvimento do tumor. Consumir bebidas alcoólicas, mesmo que em pequenas quantidades também interfere nos níveis de estrogênio e pode agravar as chances de ter a condição.

Mamografia é o único exame para identificar o tumor.

Mito – A mamografia é o principal exame para detectar a doença. Porém, não é o único. Por isso é importante sempre seguir as recomendações médicas e realizar, anualmente, todos os exames exigidos pelo ginecologista, como ressonância magnética e ultrassom. O autoexame, que consiste em apalpar os seios na busca de caroços também deve ser feito periodicamente – mas ele não consegue encontrar vários tipos de tumores, o que não anula a consulta com o especialista.

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